segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Antônio Lopo Montalvão

Fundador da cidade de Montalvânia - Minas Gerais - Brasil
Altruísta e espiritualista cabal - Amante da Filosofia e da História Antiga e Mitilogia
Pesquisador, pensador, filósofo e naturalista.

BIOGRAFIA:
1917 - Terminava a primeira guerra mundial a abrir reticências na vida da humanidade e, a 13 de junho, dia do casamenteiro Santo Antônio, nascia Antônio Lopo Montalvão na fazenda Cachoeira, então município de Januária, Minas Gerais, depois de Montalvânia – a cidade por ele fundada em 1952 que lhe dava o direito de dizer que nasceu na comuna por ele mesmo criada. (Hoje a fazenda Cachoeira pertence ao município de Manga).
Fora o quarto irmão de uma prole de oito, colocado como as reticências da escala musical dó-ré-mi...fá-sol-lá-si, tendo aprendido música antes da alfabetização – já que seus pais mantinham na fazenda um maestro e a orquestra que embalsamava de melodias as noites enluaradas do sertão. Ainda, na fazenda começou a freqüentar a escola, até o 3º ano primário (seu grau de instrução escolar). Não obstante, tornou-se um autodidata esplêndido dotado de agudeza de espírito, com vastos conhecimentos na área universal. Conhecedor profundo de história, filosofia, geografia, ciências, etc. Ainda, falava fluentemente inglês e espanhol.
Considerava ao seu autodidatismo como um matungo, um cavalo velho despido da suntuosidade ferroviária, mas também das bitolas convencionais, todavia, com a liberdade de subir montes e descer vales em pleno convívio com a natureza e com as leis naturais; nessa condição de matungo investido dos seus próprios méritos, foi que em 1974 descobriu as inscrições rupestres de Montalvânia, a expressar ideogramas cabalísticos, contidos das cabalas fonéticas que estimulam à intuição e despertam as memórias ancestrais, as memórias arquivadas no nosso próprio sub-consciente.
Privilegiado com uma prodigiosa capacidade memorizadora, colocou-se como o oceano a receber em seu seio as mais variadas correntes do conhecimento humano, das atritantes culturas científicas, teosóficas e populares, das ficções, dos mitos e das lendas, todas consideradas dentro do bojo da filosofia que era a sua própria sede de saber, ainda que não praticasse a ciência.
Descobriu cedo que as correntes fluviais têm sua origem nas pressões oceânicas colocadas na antípoda e, por extensão, que todas as ciências objetivas e subjetivas ou técnicas e especulativas, têm suas origens nas tensões filosóficas, no esforço do ID que rege ao idealismo.
Jamais se interessou pelas coisas em si senão enquanto tomava conhecimento da sua razão de ser, o que fê-lo tornar-se um andarilho instável, sempre criando circunstâncias diferentes, com base no conceito de Marco Aurélio, de que a experiência é o troféu de todas as vicissitudes da vida, ao lado do cartesiano de que pelo menos uma vez na vida deve o Homem desfazer de todas as opiniões recebidas e reconstituir suas próprias idéias.
Distendendo a assertiva de que a filosofia é a fonte dos conhecimentos que afinal estão dentro dela como as incógnitas dentro das equações matemáticas ou como as correntes fluviais emanadas do mérito compressor do oceano, fácil foi associar os valores das tensões e das pressões como fatores da animação universal ou da alma do universo, como as pressões de Lavoisier que apenas reeditavam a pneuma de Anaxímenes, a constituir o turbilhonamento espacial de Leucippo recapitulado pelo turbilhonamento celular de Brown e, dar como resultado o calor de Stahl dentro do unicentro eclosivo de Filolau.
Se os satélites têm o caráter fecundante dos zangões, a lógica analítica mostrou que suas biologias antecedem às dos planetas como as plantas monocotiledôneas antecedem às dicotiledôneas ou os metalóides aos metais e, foi a antecipada atmosfera lunar que, como um campo de força, induziu ao geo-biologismo despertando-lhe o cio e a fertilidade – o que mostra ser imprescindível a indução do óvulo antes da fecundação, a justificar as dionisíacas que se modificaram no carnaval, como meio de induções coletivas para as inseminações artificiais, visando purificar a raça humana.
Desenvolvendo o encadeamento lógico dessas bases filosóficas foi que esse andarilho do idealismo (LOHENGRIN) alcançou a gama cultural capaz de transmutar a acusmática (misticismo) de Pitágoras na sua acusmetria ou capacidade de medir sensações conscientemente.
O seu primeiro esboço filosófico foi um ensaio distribuído em 22 capítulos, com o título pitagórico de “AUTUS EPHA”, com o sentido de O RACIOCÍNIO O DISSE, a antepor-se ao “Magister Dixit” aristotélico; como as teorias do heliocentrismo de Galileu, o livro não encontrou ambiência para ser editado, contudo, sabendo que todo caminho fechado sempre tem uma saída pra os lados ou para cima, resumiu aquelas teorias no dissimulado CORDEIRO VESTIDO DE LOBO, editado em 1973 pela Itatiaia e, pouco lido e menos crido, que entretanto lhe valeu um título de membro efetivo da The National Geografic Society, de Washington e outro de Mestre Honorário da fraternidade branca Ordem do Limão Branco.
De sua visão panorâmica da universalidade e com regras matemáticas aplicáveis ao micro e ao macro, passou à visão panorâmica da civilização humana, mormente ocidental, que considera como um luxuoso trem-de-ferro a andar em altas velocidades pelas bitolas de um tradicionalismo inconseqüente, apegada aos rega-bofes internos e sem tempo para analisar as circunstâncias e os circunstantes, quando a circunstância é a bifronte acubitora universal, a musicidade ecológica que impõe as interdependências receptivas-emissivas dos mundos relativos.
Dispunha também esse naturalista a ministrar cursos intensivos dos seus conhecimentos panorâmicos de universalidades, a propiciar o entendimento do princípio único do Universo, cujas irradiações dentro de uma mesma base matemática terão entre si o denominador comum de todas as razões e loucuras humanas ou, a consciência do que é coerente e do que é incoerente.
Seria o Curso LOHENGRIN de Filosofia Cochanina, do Cochá onde fora o MAMA COCHA ou Lago Matriz da Humanidade, vinculado ao lago espacial onde as ondas cochaninas ou silicosas propiciam os intercâmbios telestésicos, os diálogos da espiritualidade universal, do idealismo altruístico, onde a beleza da vida após a morte do corpo está para tal vigência, como a sensação dos nervos está para os espasmos dos músculos.
E, sabendo disso, pode o Homem, mesmo sem a morte orgânica, restringir as suas enervações sexuais e aprimorar suas sensações sensoriais, a abreviar o objetivo racionalista que o faz semelhante (Homos) aos deuses, à Inteligência Universal com sua omnisciência nas memórias gerais arquivadas.